Joaquim Oliveira teve a ideia de começar os Nonôs no início dos anos 2000.
A ideia surgiu depois de ver uns vasos pequenos que as pessoas costumavam pôr nas entradas das casas. Cada vaso representava um elemento do agregado familiar e tinha o seu nome gravado. Apenas em 2015 decidiu começar a desenvolver a ideia, e passados 2 anos nasceram os Nonôs. O nome vem da filha chamada Leonor, a qual trata por “Nonô”.
Considera-se uma pessoa autodidata e um explorador, daí ter umas “dezenas de cursos profissionais”. Gosta de “apanhar o máximo de domínio sobre algumas matérias”. A sua família está ligada à cerâmica há 3 / 4 gerações, e por isso tem também o curso de ceramista. A cerâmica já era uma área que dominava, mas nunca pensou tornar-se artesão. Embora esteja ligado a outras atividades, tem ganho gosto pelo artesanato.
Considera importante estas novas vertentes contemporâneas emergentes no artesanato, que lhe dão “vida” e diversidade, e carateriza o artesanato de Barcelos como “um dos mais ricos que há a nível nacional”.
Fazer parte do leque de artistas e artesãos de Barcelos deixa Joaquim Oliveira muito feliz, embora reitere que não se compara aos mais antigos, pelo pouco tempo em que está nesta atividade e porque ainda não fez tantas peças como eles. Por essa razão, não costuma participar em competições.
Para Joaquim, o artesanato foi uma boa surpresa, e se de início começou apenas como um hobbie, hoje dedica “quase 60%” do seu tempos aos Nonôs.
